Pesquisar este blog

terça-feira, 2 de abril de 2013

Independência da América Espanhola


Independência da América Espanhola
http://files.professorsergioaugusto.webnode.com.br/200000026-2412a250cd/independencia-america-espanhola3.jpg 
José de San Martín   
A ação dos caudilhos demonstra a fragilidade das instituições políticas na América.

           A independência da América espanhola está relacionada às transformações que ocorreram no século XVIII na Europa e que levaram à ruína o Absolutismo. Nesse período observamos a ascensão de um novo conjunto de valores que questionava diretamente o pacto colonial e o autoritarismo das monarquias.
            * Independência dos EUA                 * Revolução Francesa
            * Revolução Industrial                       * O Iluminismo    
 O Pacto Colonial
            Entre o final do século XV e até o final século XVIII, a Espanha constituiu na América um imenso império colonial, riquíssimo em metais preciosos amparado pelo uso do Pacto Colonial que visava permanecer com o monopólio comercial através de uma série de limitações comerciais e obrigações por parte da colônia.
Administração Espanhola na América
         A Coroa dividiu a administração em quatro vice-reinos:
        *Nova Granada        *Nova Espanha  
        *Peru                          *Rio do Prata (Argentina, Uruguai e Paraguai)            
Junto foram criadas quatro capitanias com função de defesa:
         *Guatemala       *Chile                  
         *Cuba                *Venezuela
http://files.professorsergioaugusto.webnode.com.br/200000100-1d0f71e097/mapa%20-%20am%C3%A9rica%20espanhola%20administra%C3%A7%C3%A3o%20-%20histoblog.jpg
           
A Impotência Espanhola
            A Espanha tornou-se grande devedora da Inglaterra e da França, pois importava produtos, já que seu desenvolvimento industrial era atrasado. Para contornar a situação, a Coroa espanhola, aumentou os impostos e restringiu ainda mais o comércio colonial. Tais medidas desagradaram os colonos, em especial os criollos. Além dessas restrições econômicas, os criollos também eram proibidos de tomar decisões políticas, pois o controle estava nas mãos dos Chapetones.
           
População da América Espanhola
*Criollos (eram descendentes de espanhóis nascidos na América).
*Chapetones (eram pessoas nascidas na metrópole e que possuíam todos os privilégios e ocupavam os altos cargos políticos e administrativos).
Camada intermediaria (era formada por: comerciantes, advogados, médicos, professores, artesões, etc.). 
*Camada dominada (era formada pela grande maioria da população).
           
A Independência
            O fim do poder espanhol sobre as colônias da América se deu pelo grande descontentamento da maioria de sua população castigada pela pesada rotina de trabalho (índios, escravos e mestiços) e também pela mobilização da elite letrada da América espanhola que inspirados pelas ideias iluministas. Os Criollos desprovidos ao estarem politicamente excluídos do regime colonial espanhol, enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio espanhol, ali representado pelos chapetones.
             Ao mesmo tempo em que existia toda essa efervescência ideológica em torno do iluminismo e o descontentamento da população com o fim da colonização. Podemos citar dois claros exemplos dessa insatisfação puderam ser observados durante a Rebelião Tupac Amaru (1780/Peru) e o Movimento Comunero (1781/Nova Granada).
Grandes Líderes do Movimento de independência da América Espanhola
            Líderes criollos da independência foram Simon Bolívar e José de San Martin. Organizando exércitos pelas porções norte e sul da América, ambos sequenciaram a proclamação de independência de vários países latino-americanos.
            No ano de 1826, com toda América Latina independente, as novas nações reuniram-se no Congresso do Panamá. Nele, Simon Bolívar defendia um amplo projeto de solidariedade e integração político-econômica entre as nações latino-americanas. No entanto, EUA e Inglaterra se opuseram a esse projeto que ameaçava seus interesses econômicos no continente. Com isso, a América Latina acabou mantendo-se fragmentada.
 Conclusão
            O desfecho do processo de independência da América Espanhola, no entanto, não significou a radical transformação da situação socioeconômica vivida pelas populações latino-americanas. A dependência econômica em relação às potências capitalistas e a manutenção dos privilégios das elites locais fizeram com que muitos dos problemas da antiga América Hispânica permanecessem presentes ao logo da História latino-americana.
            Um exemplo disso foi à elite criolla que durante o processo de independência se viu tão empenhada pelas ideias iluministas, evidenciando que desejava a igualdade, mais não para todos.




Nenhum comentário:

Postar um comentário